no need to settle that imposed state of mind.
within the freedom of choice lies an unbelievable peace inside.
"I'm so tired, of playing...
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play"
ne te quaesiveris extra
no need to settle that imposed state of mind.
within the freedom of choice lies an unbelievable peace inside.
"I'm so tired, of playing...
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play"
her hands
cool silk
cupping his warmest thoughts
in their deepest recesses.
gone now
by decades,
but those cool hands
part time
sink inside
the folds of his mind.
a silver spoon
stirring the moon
into his coffee,
lifting velvet kisses
to his lips.
" (…)
We women have a curious fantasy
In such affairs, or so it seems to me.
When somethings’s difficult, or can’t be had,
We crave and cry for it all day like mad.
Forbid a thing, we pine for it all night,
Press fast upon us and we take to flight;
We use disdain in offering our wares.
A throng of buyers sends prices up at fairs,
Cheap goods have little value, they suppose;
And that’s a thing that every woman knows.
(…) "
Geoffrey Chaucer's Canterbury Tales.
Why is my verse so barren of new pride, |
So far from variation or quick change? |
Why with the time do I not glance aside |
To new-found methods and to compounds strange? |
Why write I still all one, ever the same, |
And keep invention in a noted weed, |
That every word doth almost tell my name, |
Showing their birth and where they did proceed? |
O, know, sweet love, I always write of you, |
And you and love are still my argument; |
So all my best is dressing old words new, |
Spending again what is already spent: |
For as the sun is daily new and old, |
So is my love still telling what is told. W. Shakespeare. [always the best] |
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável
A vil calúnia, pérfida inimiga.
Una-se todo, em traiçoeira liga,
Contra mim só, o mundo miserável.
Alimente por mim ódio entranhável
O coração da terra que me abriga.
Sei rir-me da vaidade dos humanos;
Sei desprezar um nome não preciso;
Sei insultar uns cálculos insanos.
Durmo feliz sobre o suave riso
De uns lábios de mulher gentis, ufanos;
E o mais que os homens são, desprezo e piso.
Junqueira Freire
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta d'um soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, oh Nise, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.
nada no mundo me choca mais depois de ler Bocage.
No tempo da semeadura,
aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos
mortos. A estrada do excesso leva ao palácio da
sabedoria.
A Prudência é uma solteirona rica e feia,
cortejada pela Impotência.
Quem deseja, mas não age, gera a pestilência.
O verme partido perdoa ao arado.
Mergulha no rio quem gosta de água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio.
Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma
estrela. A Eternidade anda apaixonada
pelas produções do tempo.
A abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou
redes. Torna do número, do peso e da medida
em ano de escassez. Um cadáver não vinga as injúrias.
O ato mais sublime é colocar outro diante de ti.
Se o louco persistisse em sua loucura,
acabaria se tornando sábio. A loucura é o manto da velhacaria.
O manto do orgulho é a vergonha.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da educação.
As Prisões se constroem com as pedras da Lei,
Os Bordéis, com os tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória de Deus.
A luxúria do bode é a bondade de Deus.
A fúria do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é a obra de Deus.
O rugir dos leões, o uivar dos lobos,
o furor do mar tempestuoso e a espada destruidora são fragmentos de
eternidade grandes demais para os olhos humanos.
A raposa condena a armadilha, não a si própria.
Os júbilos fecundam. As tristezas geram.
Que o homem use a pele do leão;
a mulher a lã da ovelha.
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade.
O que hoje se prova, outrora era apenas imaginado.
A ratazana, o camundongo, a raposa,
o coelho olham as raízes; o leão, o tigre, o cavalo, elefante olham os
frutos. A cisterna contém; a fonte derrama.
Um só pensamento preenche a imensidão.
Dize sempre o que pensa, e o homem torpe te evitará.
Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade.
A águia nunca perdeu tanto o seu tempo como quando resolveu
aprender com a gralha. Da água estagnada espera veneno.
A raposa provê para si, mas Deus provê para o leão.
encantei-me com a particularidade
admirei-me com a sintonia da semelhança
saboreei a amargura da inconstância
torturei-me com a delícia da espera
encontrei-me com a esperança desbaratada
sentenciei-me a não pensar no que prendia-me
e então confrontei-me com o novo
num automatismo psíquico
vomito palavras
expeli e me senti bem
sentimentos inexpressivos em expressões sem sentimento
sentimento e pensamento
há confrangimento?
aquilo que não é dito
aquilo que não sei se sinto
aquilo que não sei se existe.