Why is my verse so barren of new pride, |
So far from variation or quick change? |
Why with the time do I not glance aside |
To new-found methods and to compounds strange? |
Why write I still all one, ever the same, |
And keep invention in a noted weed, |
That every word doth almost tell my name, |
Showing their birth and where they did proceed? |
O, know, sweet love, I always write of you, |
And you and love are still my argument; |
So all my best is dressing old words new, |
Spending again what is already spent: |
For as the sun is daily new and old, |
So is my love still telling what is told. W. Shakespeare. [always the best] |
sábado, 30 de agosto de 2008
sonnet 76
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Soneto
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável
A vil calúnia, pérfida inimiga.
Una-se todo, em traiçoeira liga,
Contra mim só, o mundo miserável.
Alimente por mim ódio entranhável
O coração da terra que me abriga.
Sei rir-me da vaidade dos humanos;
Sei desprezar um nome não preciso;
Sei insultar uns cálculos insanos.
Durmo feliz sobre o suave riso
De uns lábios de mulher gentis, ufanos;
E o mais que os homens são, desprezo e piso.
Junqueira Freire
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
just think about it:
the idea that you alone are incomplete is just... cruel, and makes no sense at all
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Rosshalde
Hermann Hesse
domingo, 3 de agosto de 2008
Não lamentes, oh Nise, o teu estado
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta d'um soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, oh Nise, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.
nada no mundo me choca mais depois de ler Bocage.